Amigos do coração e cardiopatas

Amigos do coração e cardiopatas

sábado, 11 de janeiro de 2014

Sonhos e realidade de todos...

Texto de vida Sonhei, acreditei e lutei por uma vida, mas a dureza da vida deixou-me a alma perdida! Tentei aceitar a dor e o sofrimento, só que a angustia tomou conta dos meus dias e as lágrimas dos meus lamentos inundavam meu coração... Pouco a pouco fui lutando pelo Amor desmedido Sufoquei meu grito de aflição e fui buscando a Paz de Cristo, que insistentemente chegava em meu ser! Consegui então recuperar minhas forças e nascer de novo pra vida que estava a minha espera! E aos meus Amados Amigos deixo aqui meu sincero Agradecimento, pois foi também com o carinho, o apoio e as mais puras palavras de consolo é que consegui encontrar a Felicidade que hoje toma conta de todos os meus dias ! Agradeço à Deus todo instante por tê-los aqui comigo e poder compartilhar esses momentos de grande alegria! Se eu morresse amanhã Dizendo a este mundo um solene adeus, Teria de agradecer por ter sido amada por tantos amigos meus. Por essa odisséia que chamei de vida, nessa arena que lutei sem dar-me por vencida. Libertaria de mim todos os medos. Expondo tantos camuflados segredos. Abririam minha alma, como a Caixa de Pandora; Espalhando meus sentimentos por este chão a fora. Não digam que "foi tão cedo", que parti antes da hora. Sorri, chorei, sofri, amei, perdi e ganhei; Parti e retornei muitas vezes, assim como o faço agora. Teria de dizer, se alguém me perguntar, O quanto é lindo o som murmurante do mar. A lua prateando poeticamente os casais a namorar, A sintonia no botão de cada flor, O desabrochar do amor. A chuva que desinibida molhava meu rosto, E o sol que ardia em meu corpo, estrategicamente exposto. Se eu morresse amanhã, Queria hoje conhecer o gosto do beijo seu, Saciada então, guardaria o mel de um amor que nunca aconteceu, Amor apenas por amar. Sem nada pedir, e tanto a desejar. Diria que mesmo sem fazer tudo o quis, Fui realmente feliz. E se o paraíso eu não conhecer, Gratificada agradeço, por no meio de "anjos" viver. Pela maternidade, pelos frutos do meu ventre, (filhos que amarei para sempre(Ana e Lais). Se perguntarem se abrigo ainda alguma queixa, rancor ou amargura, diria que gastei meus dias num ritmo de aventura E carregar tal peso sobre meus ombros isto sim seria loucura. Penso que aqui nada perdi,( Ah! Se pudessem viver o que vivi!) Do riso escancarado, do escuro da solidão, do coração moído. Das lágrimas que ninguém viu ao lamento, mesmo aos gritos, e que nunca foi ouvido. E mesmo assim o que vivi intensamente não foi em vão. E se eu morresse amanhã... Não realizaria um simples desejo; Ver a neve cair num gélido amanhecer. Sentir na espinha o frio que vai meu peito aquecer; E se este abstrato sonho não acontecer, sei que os que me amam o farão por mim. Por que, sobretudo, a morte não é inevitavelmente o fim. Se eu morresse amanhã, não deixaria aqui um rastro de saudade, Deixando uma história pela metade. E se fiz sofrer a quem tanto queria, Perdoe esta que nada fez por covardia. Deixem que leve comigo o carinho recebido, E, sobretudo sorriam por que de tudo o que vivi nada será esquecido.