Amigos do coração e cardiopatas

Amigos do coração e cardiopatas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tenha coragem e fé...



Então a gente fica apreensivo com o que vai fazer. Eles falam:
“Não, tem que cortar, tem que fazer isso, tem que fazer aquilo”,
né? “Tem que entubar e tal”, né? [...] Ah, é um negócio muito
delicado mexer com o ser humano. (S5)
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Preocupado? De ser cortado. Dizem que tem que cortar osso,
depois fica, não pode abrir os braços, fazer força. [...] eu sei que
vou ser cortado, agora, aonde, como eles vão fazer, o que eles
vão me enfiar, não quero saber nada. (S7)
Cabe salientar que esses corpos enfermos fragilizados e amedrontados tentam
imaginar o que os espera com o desenrolar dos procedimentos e visualizam cenas
horríveis que os agridem e atemorizam. No entanto, em busca da cura, ou mesmo da
mínima possibilidade de vida, é preciso suportar o temor, a agressão física, moral e
psicológica, o sofrimento, a incerteza. É preciso transpor os próprios limites do corpo.
Conforme enfatiza Mantovani (2001, p.85):
[...] em nome da vida ameaçada, toda sorte de intervenções tornam-se
pertinentes, toda fragmentação do corpo aceitável. Nessa perspectiva
mecanicista, emerge a representação do corpo objeto, observável e
manipulável a partir de razões científicas. Essa posição enuncia um
corpo concreto que, quando doente, merece controles e medidas
estandartizadas.
A doença traz sofrimento e, sempre que existe dor ou sofrimento, percebe-se
mudança na imagem formada pelo corpo. Segundo Nasio (1997), a dor psíquica é
vivida como um ataque aniquilador, que faz o corpo desmoronar-se. Ela traduz-se por
uma sensação física de desagregação do corpo, na qual a presença do medo é um
sentimento paralelo:
Aí a médica falou que eu precisava subir na maca, eu já fiquei
zonza, tonta, com aquele medo que parecia que o coração ia sair
pra fora. Nossa, um corte no peito não é normal! Aí foi aquele
medo [...] acho que é o corte mesmo que dá medo, eu não sei.
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Imaginar que para a realização da cirurgia cardíaca será necessário abrir o tórax
é difícil e atemorizante para o corpo enfermo, que utiliza metáfora para exprimir sua
angústia e provavelmente a taquicardia que o acometeu naquele momento, quando
referiu que o “coração ia sair pra fora”. Ainda em relação à incisão cirúrgica, mas
sob outro enfoque, aparece a preocupação do corpo que já vivenciou essa experiência
anteriormente e está inseguro quanto ao acesso para a reoperação:
A primeira, ó, sarou bem. Não sei se cortam no mesmo lugar,
não sei, né? É no mesmo lugar, né? Pois é, disseram que não
podia: “Como é que você vai fazer outra cirurgia no coração?”
E que tem que cortar debaixo aqui, né? Ah, falaram que não
pode cortar duas vezes no mesmo lugar, mas diz que pode, né?
(S9)
Embora a palavra ‘medo’ não tenha sido evidenciada nesse discurso, está clara
sua presença nas entrelinhas e interrogações sobre a possibilidade de dar certo ou
errado o procedimento. Para Dietrich, Pinotti e Souza (1990), o acesso às estruturas
superficiais ou intracavitárias obriga o cirurgião a realizar incisões cutâneas ou
parietais, a fim de tratar o órgão comprometido, de modo seguro e confortável. O ato
cirúrgico representa uma ameaça à integridade do esquema corpóreo.
Na dicotomia que se centra no eixo privado-público, é possível inferir que o
corpo seja o que há de mais íntimo para uma corporeidade. Apesar de o corpo ser o
meio pelo qual o homem se dá, de imediato a uma interação social, ele não deixa de
ser o objeto mais privado. Essa relação entre público e privado causa sensação de
invasão pessoal, quando se trata de uma intervenção cirúrgica, que atingirá o corpo de
um ser humano, pois toda intervenção é, em tese, uma agressão. Além disso, imaginar
um serrote abrindo o peito jamais poderá trazer alívio.
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Sim [sente medo], porque vai serrar o peito, abrir o peito, vai
tirar, vai abrir as veias das pernas pra o cateterismo, tudo, né?
[...] Agora, pra começar, ter que serrar o peito, ter que abrir
tudo, ah, pensando bem, não é fácil não.

È FACIL SIM, PIOR SERIA SE O MÉDICO DISSESSE PRA VOCÊ QUE NÃO É UM CASO OPERÁVEL E QUE NÃO TEM MAIS NADA A SE FAZER.ISSO SIM SERIA PIOR, AS CIRURGIAS SUPERA TODAS AS EXPECTATIVAS DE UMA MELHORA E DE UMA QUALIDADE DE VIDA MELHOR.
BOM SOBRE ESSE ASSUNTO ACHO QUE DEIXEI UM POUCO AQUI PRA VOCÊ QUE ESTÁ COM MEDO PRA VOCÊS FAMÍLIAS QUE TEM MEDO TAMBÉM,O MEDO FAZ PARTE EU TAMBÉM TIVE E OLHE QUE PASSEI POR DUAS CIRUGIAS E HOJE VIVO MARAVILHOSAMENTE BEM,DENTRO DOS LIMITES PERMITIDOS.ENTÃO TENHAM FÉ EM DEUS E LEMBRE-SE."TUDO VAI DAR CERTO É SÓ POR NAS MÃOS DE DEUS".

ABRAÇOS E ATÉ AMANHÃ SE DEUS ASSIM QUIZER.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Medo da morte...



Há quem viveu muito e não viveu. Meditai

sobre isso enquanto o podeis fazer, pois depende de vós, e não do número de anos,
terdes vivido bastante”.
O processo do morrer traz ao presente um mister de volta ao passado e de
antecipação do futuro. Sentir a chegada da morte é um modo de viver a morte vivida
como possibilidade da existência, que cresce e amadurece em meio à dor. É uma
revelação crucial, apesar de se saber que ela realmente chegará, sempre se adia essa
convicção (CARVALHO, 2002).
O contato mais íntimo do homem com a finitude tem sido por meio da morte de
outros. Apesar de ser considerado um fenômeno da vida, ela poderá ser assumida
como um fenômeno identificável, mesmo que não possa ser vivido. A consciência da
morte que o ser humano deve ter de si mesmo é o caminho da verdade de sua vida, o
qual não pode haver, sem a finitude (MARTINS, 1985).
Durante o período em que estive voltada a compreender o medo da finitude,
deparei-me com o poema de Álvarez de Azevedo, poeta que vivenciou a proximidade
da morte ao contrair tuberculose na época em que a doença ainda não tinha cura, e
compartilho aqui seus versos:

Se eu morresse amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar os olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória em meu futuro!
Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
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Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

Percebem-se, nesses versos, a angústia frente à finitude, que tiraria não somente
a vida do poeta, mas sua possibilidade de sonhar com um porvir glorioso e feliz. Os
corpos enfermos, ao vivenciar a experiência do pré-operatório de cirurgia cardíaca,
percebem, assim como esse poeta, a possibilidade de não mais existir no amanhã e
sofrem com essa descoberta.
Todavia, outros medos afligem o corpo enfermo no período pré-operatório,
como é o caso do medo da violação interior. Embora tenha consciência da necessidade
de realizar a cirurgia cardíaca para sua existência, sente-se invadido e ameaçado pelo
procedimento em si. Esse fato ocorre não somente pela sua percepção da gravidade e
morbidade que envolve o evento, mas também pela real agressão que tal procedimento
representa à sua integridade física.
Para mim, o medo experimentado no pré-operatório relacionava-se à anestesia,
à morte, à mutilação. Eu não imaginava, até então, que a cirurgia poderia ter um
significado de invasão para aquele que a vivencia. Esse meu entendimento em relação
ao assunto originou-se das referências utilizadas como suporte para a minha prática
profissional, que é ligada a centro cirúrgico. Conforme Alcoforado (1986), Mello Filho
(1992), Zago (1997), e Brentano e Leite (2003), a maioria dos corpos enfermos têm
medo da morte, da cirurgia, da anestesia, da UTI e de sentir dor no pós-operatório.
Além disso, informações amplificadas pela mídia sobre alguns procedimentos
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anestésicos que acarretaram problemas graves ou até mesmo levaram ao óbito levamme
a inferir que esse medo é comum a todos no período pré-operatório.
É importante lembrar que faz parte do protocolo médico orientar o corpo
enfermo e sua família sobre os procedimentos que serão realizados no período
perioperatório, os riscos decorrentes da cirurgia e a recuperação pós-operatória na
UTI. Essa conduta, eticamente correta, garante-lhes o direito de informação e segue o
que preconiza a literatura, trazendo benefícios no pós-operatório, momento em que o
preparo e a orientação prévios podem ajudar a diminuir o estresse e a prevenir
complicações (ZAGO, 1997). Contudo, quando essas orientações chegam aos ouvidos
desse corpo, elas podem ser interpretadas de acordo com seu contexto de vida,
deixando-o muitas vezes perplexo com a realidade a ser enfrentada.

domingo, 29 de janeiro de 2012

O medo...normal



Sabe-se que a maioria das pessoas tem uma religião ou acredita em um ser
superior ao qual se apega nas horas difíceis. Para o estudioso Tiele, que viveu no
século XIX, “religião significa a relação entre o homem e o poder sobre-humano no
qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções
especiais (confiança, medo), conceitos (crença) e ações (culto e ética)” (apud
GAARDER, HELLERN e NOTAKER, 2001, p.17).
A maioria dos homens são seres religiosos e, sob uma visão holística de
religiosidade, busca suporte emocional no que considera divino, vinculada ou não a
uma religião específica, para tornar-se mais forte. Segundo Chauí (2001), as principais
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finalidades da experiência religiosa são: proteger os seres humanos contra o medo da
natureza; oferecer-lhes a esperança de vida após a morte; oferecer consolo aos aflitos,
dando-lhes explicação sobre a dor física ou psíquica; servir de acesso à verdade do
mundo, fornecendo explicações para a origem, a vida e a morte de todos os seres.
De acordo com Huf (2002), a vivência religiosa traz benefícios positivos ao
enfrentamento das situações angustiantes, promovendo a saúde mental e o equilíbrio
interno. Ela é um fenômeno humano concretizador da fé, sendo que,
independentemente da religião, aquele que tem fé supera mais efetivamente os
desafios circunstanciais da vida. O exercício da fé como fonte de esperança diminui a
ansiedade e favorece o enfrentamento das situações de crise.
Para Leloup e Hennezel (2003, p.26), a religião representa um esforço do ser
humano na busca de sentido para seu sofrimento, sua morte e sua existência. Já a
espiritualidade, independentemente da experiência religiosa, faz parte do ser humano,
constituindo sua própria essência. A espiritualidade fá-lo avançar na aceitação dos
limites da inteligência e incompreensão diante do sofrimento, pois, uma atitude
espiritual é uma atitude de confiança na profundidade do homem. Os autores
esclarecem que, na relação com o cliente, não é preciso falar de espiritualidade, mas
sim procurar vivê-la e irradiá-la, mediante a maneira de ser. Ser espiritual é dar esse
passo a mais.
A partir da constatação de que a vida pode ser interrompida ou ameaçada de
extinção a qualquer momento, o ser humano lida com a realidade objetiva do morrer.
Subjetivamente, qualquer corpo passa a ser terminal, a partir do momento em que
percebe ou fantasia a morte como uma realidade próxima e possível, posicionando sua
existência diante dessa tomada de consciência (BARRÊTO, 1992).
Fazendo uma retrospectiva histórica das atitudes do homem frente à morte até o
século X, constata-se que o homem não a temia e compartilhava-a com seus parentes,
inclusive com as crianças e amigos, até o fim. A morte não era vista como a separação
de alma e corpo, mas como um sono misterioso do ser indivisível. Ela representava a
purificação do corpo para que ele pudesse receber a alma eternamente. O ato de morrer
acontecia publicamente, às vezes, demorando dias. As emoções eram expressas sem
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excessos e o ritual era aceito como um cerimonial presidido pelo moribundo, no qual
se percebia que a morte era inerente à vida. Naquela época, o homem acreditava que
os mortos então repousavam até o dia em que acordariam no paraíso, conforme Araújo
e Vieira (2001).
Esses autores referem que a consciência do homem foi invadida pela
preocupação com o dia do juízo final, no qual haveria uma separação dos justos e
condenados, de acordo com suas boas e más ações, a partir do século XII, quando o
homem começou a ter dúvidas sobre a sua imortalidade e salvação. No declínio da
Idade Média, a morte passou a ser vista como extermínio da individualidade e do
corpo. Devido ao apego à matéria e à paixão pela vida que o homem tinha nesse
período, ele sentia horror da morte física, que representava a sua derrota, uma vez que
tinha consciência da finitude humana. Até hoje, a morte é considerada, por alguns
povos e culturas, um fracasso, uma interrupção de projetos de vida, sendo expressa
mediante o medo e a negação dela mesma.
Como a cirurgia cardíaca pode significar morte para o corpo enfermo, assimilar
a notícia da necessidade cirúrgica para ele é complicado, e, nessa circunstância, surge
o choro, como um desabafo:
Quando falaram pra mim: “Olha, a cirurgia vai ser amanhã,
tá?” Então, com a minha esposa, eu simplesmente me desabafei,
chorando [...] de uma sensação que oprime na hora, né? como
qualquer ser humano, e, a partir do choro, ela se expande pra
fora. E daí, volto a ser o mesmo homem, sem problema nenhum.
(S6)
A maioria das pessoas acredita que chegará à velhice, concluindo um grande
ciclo vital. A expectativa em relação à vida é de que se possa crescer, trabalhar, casar,
ter filhos, vê-los criados, casados e desfrutar da aposentadoria na companhia dos netos.
Segundo Stedeford (1986), poucos são os que pensam na morte e a aguardam com
tranqüilidade. Ela é aceita apenas pela minoria, que inclui: idosos que consideram já
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ter completado suas vidas ou que já perderam muitos de seus contemporâneos; os
deprimidos e os frustrados, que sentem a vida como um peso e querem fugir dela; e os
que esperam reunir-se ao parceiro amado mediante a morte.
Para Sartre (1997), a morte é um acontecimento da vida humana, um limite que
revela não mais do que sobre o próprio ser humano, e, por ser bastante elástico, não o
deixa perceber se a vida aproxima-o ou distancia-o desse evento, a finitude. Para o
autor, também há grande diferença de qualidade entre a morte que acomete no limite
da velhice e a que acontece na juventude ou maturidade. Ele completa esse
pensamento dizendo que “esperar a primeira é aceitar o fato de que a vida seja uma
realização limitada, uma maneira entre outras de escolher a finitude e designar nossos
fins sobre o fundamento da mesma. Esperar a segunda seria o mesmo que esperar com
a idéia de que minha vida é uma empresa falida” (p.657).
Estar preparado para a morte, conforme Stedeford (1986), leva à idéia da boa
morte, que não chega de repente, mas quando o ser humano já envelheceu, vivenciou a
morte de muitos parentes, de amigos, acostumando-se com a idéia da inevitável
transcendência. No entanto, o preparo para a morte é relativo, ambíguo, no qual se
pode perceber que mesmo esses seres humanos que já envelheceram sempre acreditam
que existe alguma coisa para se concluir antes de morrer. Para essa autora (1986,
p.55), a morte passa por quatro trajetórias, e os cardiopatas, que têm uma doença
progressiva do coração e precisam de cirurgia, encontram-se numa trajetória concebida
como “morte incerta com prazo conhecido, quando o problema seria resolvido”. Diz a
autora que esses cardiopatas começam a aceitar o fato de que, se não se operarem,
morrerão num futuro previsível, e sofrem de uma ansiedade pré-operatória, mas que
também traz esperança de que algo está sendo feito.

sábado, 28 de janeiro de 2012

cirurgias e o medo...



CORPOS AMEDRONTADOS – UMA REALIDADE A SER TRANSCENDIDA
O homem é mortal por seus temores
e imortal por seus desejos.
(Pitágoras)
Essa categoria foi selecionada, porque os aspectos evidenciados nas unidades de
significado que se relacionam ao medo são muito expressivos, apresentando
convergências individuais e gerais. Dentre os medos aflorados nos discursos, está o
medo da cirurgia, de ser cortado, de violação interior, de ficar marcado pela cicatriz e
o medo ocasionado pela possibilidade da finitude.
Conforme o dicionário de Psicologia e Psiquiatria Longman’s (apud PEIFFER,
1995, p.XV), o medo é definido como:
[...] uma emoção intensa, provocada por uma ameaça identificada,
envolvendo uma sensação de tensão desagradável, um forte impulso
de fugir, e reações fisiológicas, como batimentos cardíacos acelerados,
tensão muscular, e, em geral, mobilização do organismo para
debandar ou lutar. O medo não é provocado não apenas por um perigo
direto, mas por situações e objetos que representam esse perigo.
Ele aparece nas falas dos sujeitos da pesquisa de diferentes maneiras,
dependendo da intensidade com que os acomete, sendo referido como:
· preocupação: “eu só fico meio assim... preocupado, daí de repente, vai”
(S7);
· ansiedade: “Aí, até eles virem pegar a gente, né? fico ansiosa”(S10);
· angústia: “[...] se chegar a doutora e falar que eu vou fazer a cirurgia
amanhã cedo, aí começa aquele nervoso, não é nervoso, é tipo assim,
uma angústia” (S1);
· medo: “Eu estou com muito medo, eu tenho medo mesmo, tá?” (S11);
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· ou até mesmo pânico: “Eu sinto muito pânico” (S8).
No entanto, o medo é ambíguo, inerente à natureza humana, pode defender dos
perigos, constituindo um reflexo indispensável para a sobrevivência, mas também
ultrapassar um limite suportável, tornando-se doentio e criando bloqueios
(DELUMEAU, 1990). Sua conseqüência é substancial e provoca, muitas vezes,
mudanças visíveis no corpo, como palidez, taquicardia, sudorese, choro e outros
desequilíbrios. Isso aconteceu com um dos sujeitos da pesquisa, que, durante seu
depoimento, não conseguiu conter o choro, refletindo, com essa forma de expressão,
sua corporeidade.
Conforme Peiffer (1995), ao observar os medos que se vivenciam hoje,
entende-se que eles dizem respeito principalmente às coisas que podem vir a acontecer
e não tanto às coisas que estão acontecendo no momento. Essa consideração encontra
reforço na seguinte fala:
Aí eu calculo o que pode acontecer... tenho dois filhos para
criar. (S1)
O medo causado pela possibilidade de morrer pareceu muito significativo,
motivo que me levou a iniciar a análise por essa vertente. Para Loss, Mantovani e
Souza (2003), o medo da morte é inerente ao desenvolvimento humano, é um medo do
desconhecido, somado ao medo da extinção, das perdas afetivas, da solidão e do
sofrimento.
Ao deparar-se com a possibilidade da morte, o corpo enfermo experimenta
sentimentos de angústia e aflição que, visíveis ou não, acompanham-no durante todo o
período perioperatório. Percebi essa situação já no primeiro discurso obtido:
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[...]Então, aqueles outros dias em que eu soube que tinha que
fazer a cirurgia foram dias só de angústia, medo, apavoração!
Aqui eu fiz aquele comentário, eu disse: “Ai, meu Deus, parece
que eu estou indo pro corredor da morte”. Cada vez que vai se
aproximando, é aquele apavoramento! (S1)
O corpo enfermo encontra dificuldade de vivenciar o momento pré-operatório,
que lhe parece sinônimo de morte. Esse fato é agravado pelo distanciamento em
relação ao seu mundo, ou seja, sua casa, sua família e seus afazeres cotidianos. A
morte, que parece remota enquanto se está no corre-corre diário, aqui se mostra
possível e ameaçadora, causando temor insuportável, sendo encarada como um
acontecimento terrível, pavoroso, do qual não se tem domínio. Ela chega sem pedir
permissão e abate os corpos viventes, contrariando qualquer desejo que possam
manifestar.
[...] é uma cirurgia de risco, que pode levar a óbito. Se Deus
quiser o óbito, eu não vou poder fazer nada também. (S6)
A certeza da morte e a incerteza da sua hora expõem o corpo a muitas angústias
e anseios. Mesmo que o ato de morrer tenha um significado pessoal e único, de certa
forma, o sujeito assume a sua condição e passa a ver a sua morte com uma dimensão
naturalmente finita, que acontecerá num tempo determinado e próximo (VAZ et al.,
2001).
Assim como no discurso acima, pode-se perceber também nas falas seguintes
não somente a incerteza em relação à morte, mas também sentimentos de fragilidade e
de impotência, que fazem com que o corpo enfermo procure amparo na fé e na
religiosidade, na tentativa de amenizar seus medos:

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Cirurgia ,continuação



As cirurgias cardíacas podem ser corretoras, reconstrutoras ou substitutivas. As
corretoras, que podem levar à cura ou melhora excelente e prolongada, incluem a
correção de defeitos congênitos, como fechamento do canal arterial, do defeito do
septo ventricular ou do septo atrial, correção de estenose mitral ou da tetralogia de
Fallot. As cirurgias reconstrutoras incluem a revascularização coronária e a
reconstrução das válvulas. As consideradas substitutivas nem sempre são curativas,
devido às condições pré-operatórias do cliente, e nelas incluem-se as substituições
valvulares ou do coração (BLACK e MATASSARIN-JACOBS, 1996).
A cirurgia de revascularização do miocárdio é uma das opções no tratamento
dos pacientes com doença isquêmica cardíaca e tem como objetivos prolongar a vida,
promover o alívio da dor da angina e melhorar a qualidade de vida (DANTAS e
AGUILAR, 2001).
A correção ou substituição das válvulas cardíacas é uma manobra cirúrgica
paliativa, devido às condições pré-operatórias do coração. As válvulas cardíacas
podem ser substituídas por válvulas protéticas mecânicas ou tissulares. No caso de
substituição por válvula mecânica, será necessário que o corpo enfermo utilize
anticoagulante durante toda sua vida. Quando a opção for pela válvula tissular, ele
provavelmente precisará de nova troca em torno de dez anos, uma vez que essas
válvulas apresentam menor durabilidade (BLACK e MATASSARIM-JACOBS,
1996). Portanto, os corpos que se submetem à troca de válvula cardíaca precisam se
comprometer com o tratamento no pós-operatório e experimentam um sentimento de
medo e incerteza em relação à necessidade de uma nova cirurgia.
O transplante cardíaco é outra intervenção cirúrgica, considerada como único
recurso para alguns cardiopatas em estágio avançado ou terminal de sua doença, sendo
motivo de esperança de sobrevivência ou melhora da qualidade de vida,
principalmente para aqueles que aguardam pelo órgão um longo período. De acordo
com Lemos e Cantinelli (2001), antes do transplante, eles apresentam limitações
significativas, que produzem desconforto na realização de suas atividades rotineiras,
como alimentação, lazer, trabalho, higiene pessoal, prática sexual e sono, sendo o
tratamento clínico pouco efetivo. Sendo assim, o ser humano que aguarda em fila de
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espera por um transplante cardíaco vive em constante estresse emocional, diante da
possibilidade de morte antes do procedimento cirúrgico, esperando com ansiedade a
chegada do órgão que pode restituir-lhe a saúde (HOJAIJ e ROMANO, 1995).
Neste estudo, o corpo enfermo é o adulto portador de doença cardiovascular que
necessita da cirurgia cardíaca como tratamento. Ele pode apresentar períodos de
descompensação cardíaca, em que necessita de internação hospitalar, repouso, dieta
especial e suspensão das atividades rotineiras. Para submeter-se a intervenção
cirúrgica cardíaca, ele precisa fazer uma avaliação clínica completa, com exames
invasivos e não-invasivos, como: eletrocardiograma, ecocardiografia, teste
ergométrico, exames eletrofisiológicos, radiografias, angiografia, cintilografia,
tomografia axial computadorizada, ressonância magnética, cateterismo, aortografia e
exames laboratoriais hematológicos, dentre outros.
Essa penosa caminhada pelos centros diagnósticos no período pré-operatório
contribui para o aparecimento de fantasias e aumento da expectativa em relação ao
procedimento cirúrgico propriamente dito. Além disso, Mello Filho (1992) refere que
o fato de a cirurgia ser cardíaca causa mais ansiedade do que se fosse em outro órgão,
devido à simbologia do coração como o centro da vida, trazendo pressentimento de
destruição total do ser e, conseqüentemente, medo da morte.
De acordo com Baggio, Teixeira e Portella (2001), essa ansiedade préoperatória
e as complicações pós-operatórias podem ser minimizadas por meio de
processo educativo no pré-operatório, proporcionado pelo enfermeiro. Planejar a
assistência de enfermagem aos corpos que passarão pela cirurgia cardíaca requer desse
profissional habilidade e conhecimento a respeito dos possíveis medos e prováveis
reações emocionais que ele possa apresentar diante da situação.
Em estudo sobre o impacto emocional da cirurgia cardíaca, Pires, Sharovsky e
Romano (1994) perceberam que a maioria dos entrevistados apresentava dificuldades
para conviver com as mudanças causadas pela doença em sua rotina de vida, sentindose
ameaçados pela intervenção e pelas restrições que poderiam ter no pós-operatório.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

continuação...cirurgia

Assim, a percepção tem grande importância na prática
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profissional da enfermagem, uma vez que oferece subsídios para investigar a realidade
e proporciona recursos para o entendimento do ser humano. Cabe aos profissionais da
enfermagem compreender a realidade do corpo que vivencia uma enfermidade e
observar suas reações, isto é, perceber como ele entende e aceita os fatos a sua volta.
Como afirma Merleau-Ponty (1996, p.6), “a percepção não é uma ciência do
mundo, nem mesmo um ato, uma tomada de posição deliberada; ela é o fundo sobre o
qual todos os atos se destacam e ela é pressuposta por ele”. Desse modo, a observação
da doença no corpo não pode ser sentida somente do ponto de vista biológico, pois
essa maneira de ver é oriunda do pensamento cartesiano, que dicotomiza e reduz o
corpo a mero objeto, obedecendo à mente e às regras do espírito (POLAK, 1996).
Há de se salientar que o modelo biomédico é fruto desse pensamento
positivista, que admite tratar o coração desconsiderando a totalidade do corpo e o
contexto social, cultural e emocional em que se insere. Perceber o cliente de cirurgia
cardíaca além do que seu corpo exterioriza, observando nele suas particularidades, é
essencial para que ocorra interação efetiva dos profissionais que o assistem nesse
período de muita fragilidade existencial.
Segundo Huf (2002, p.18), “o paciente é constituído de um todo que engloba a
sua cultura, os seus princípios e valores, a sua religião ou filosofia de vida, a sua
situação socioeconômica, o seu estado emocional e biológico, entre outros”.
Realmente, é essa visão de corporeidade que deve permear toda relação entre o corpo
cuidador e o corpo cuidado no âmbito da saúde, da formação acadêmica à prática
profissional. Entretanto, nem sempre se observa isso como propósito das atividades
desenvolvidas pelos profissionais da área de saúde em seu cotidiano.
Percebe-se que os corpos enfermos que adentram o hospital em busca de
tratamento são afastados de seu mundo particular e, dessa maneira, privados da
companhia dos amigos e da família, que poderiam apoiá-los. Durante esse período,
esses clientes perdem o controle de si, confiando sua vida a pessoas estranhas.
Segundo Olivieri (1985), eles perdem a privacidade e liberdade, tendo de se adaptar
logo a um ambiente diferente, têm saudades de casa, porém, são obrigados a aceitar as
normas, na esperança de chegar a ser o que desejam: seres saudáveis.
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Na internação cirúrgica, todo o processo perioperatório é relevante, todavia, o
período pré-operatório de cirurgia cardíaca parece muito significativo para esses
clientes, devido à fragilidade emocional que os envolve nessa circunstância. Isso leva a
refletir sobre o papel crucial do enfermeiro no período pré-operatório, no sentido de
direcionar seu cuidado não somente para ações instrumentais ou técnicas, mas para as
ações expressivas isto é, relacionadas à subjetividade (LABRONICI, 2002), com o fito
de amenizar esses sentimentos.
Desse modo, entendo que a visita pré-operatória de enfermagem pode contribuir
para a diminuição do estresse do corpo enfermo, quando o enfermeiro dispõe-se a
ouvi-lo intencionalmente, pois o relacionamento interpessoal é indispensável para a
identificação dos significados que ele dá à doença, ao internamento e ao tratamento
cirúrgico (ZAGO e CASAGRANDE, 1996).
A compreensão do significado desse momento pode auxiliar o enfermeiro a
prestar cuidados expressivos ao corpo enfermo, principalmente na sala de recepção do
centro cirúrgico. Tal fato me impulsiona a querer apreender o que é vivenciado pelo
corpo enfermo no pré-operatório de cirurgia cardíaca.
Assim, a questão norteadora que serve de fio condutor para a apreensão da
realidade do paciente é: Quais são os sentimentos e as percepções vivenciadas pelo
corpo enfermo no pré-operatório de cirurgia cardíaca?
Ao buscar compreender o que é vivido por esses atores em seu processo saúdedoença,
esta pesquisa tem como objetivo geral:
· Apreender os sentimentos e as percepções presentes no discurso do
corpo enfermo que se encontra no pré-operatório de cirurgia
cardíaca.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cirurgia,entenda um pouco...

Queridos amigos,eu já fiz duas cirurgias cardíacas e percebo que muitas pessoas tem medo e pavor só de pensar em cirurgias,achei um trabalho importante sobre esse assunto e vou passar um pouco a cada dia para que vocês entendam melhor e se sintam mais confortável com a ideia de operar o coração.


textos de Rosa Helena silva souza da universidade do Paraná...



O coração tem sido mencionado ao longo dos tempos de diversas maneiras, seja
pela comparação feita pelos apóstolos ao se referirem à bondade e virtude, seja como
fonte inspiradora de poetas. Na verdade, mesmo inconscientemente, o coração tem
uma simbologia que está impregnada na mente das pessoas. Para muitos, ele simboliza
o sentimento e é considerado o centro das emoções, do amor, da vida, do corpo.
Numa visão biomédica, o coração é auscultado mesmo antes do nascimento de
uma criança, no intuito de avaliar suas condições de vida. Sente-se sua presença por
meio da pulsação e das alterações em seu ritmo, cujo significado é variado, pois a
sensação de uma pontada no peito pode indicar um infarto agudo do miocárdio, como
também pode expressar uma grande desilusão amorosa.
Como o coração é considerado um órgão vital, uma cardiopatia faz aflorar
sentimentos de angústia e de medo da morte, principalmente, quando a cirurgia
cardíaca é a única alternativa de sobrevivência do corpo enfermo. Dessa forma, o
tratamento cirúrgico cardíaco, além de ser um procedimento complexo, é percebido
por muitos como um acontecimento que tanto pode servir de fluxo para sua existência
como para aniquilá-la de uma só vez.
A visão de que o coração é um órgão central ou dominante do corpo faz com
que qualquer distúrbio em sua função seja interpretado como uma “metáfora para a
mortalidade súbita” (MORAES et al., 1999). Por isso, ser tocado nesse órgão mítico
pode significar para o homem uma transformação total em seu ser. Esse homem ao
qual me refiro é um corpo vivente que se encontra hospitalizado por problemas
cardiovasculares, necessitando de cirurgia cardíaca e seu coração não é motor do
corpo, mas sim seu próprio corpo. O corpo aqui expresso vivencia o estar entre a vida
e a morte, entre a saúde e a doença durante sua trajetória existencial e denomina-se
‘corpo enfermo’. Sendo assim, posso inferir que o corpo enfermo experimenta
momentos preocupantes, de aflição e de dúvidas, que acarretam sentimentos
desagradáveis e prejudiciais ao seu tratamento.
A cirurgia cardíaca é uma situação transformadora do corpo, que certamente
desencadeará mudanças e transições, gerando novas percepções sobre a vida futura.
Essa assertiva é confirmada por Paterson e Zderad (1988), ao referirem que, quando
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um ser humano está doente e o corpo sofre certas modificações, elas influenciam seu
mundo e sua experiência de estar nele. Portanto, compreender a perspectiva de mundo
que esse ser humano tem é essencial à enfermagem, e parece ser um dos primeiros
passos para o desenvolvimento de uma assistência humanizada que vise a atendê-lo em
suas especificidades e promover seu bem-estar.
Para Knobloch (1990), o ser humano que necessita de uma cirurgia cardíaca
vivencia uma situação de crise desde a descoberta do problema e tenta defender-se da
ansiedade advinda dessa situação. Complementando, Lamosa (1990) afirma que, antes
de decidir-se pela cirurgia que restaurará o órgão mitificado, o ser passa por inúmeras
consultas, tendo de encarar o ato cirúrgico por ser seu último recurso.
É importante ressaltar que, para submeter-se a uma cirurgia cardíaca, é
necessário realizar vários tipos de exames previamente – clínicos, laboratoriais,
radiológicos, hemodinâmicos e de alta tecnologia –, que podem parecer ameaçadores
para quem vivencia um período de incertezas, longe do convívio com sua família, seu
trabalho e sua sociedade. Compreendendo que esse momento é difícil para o corpo
enfermo e requer esforço para ser superado, o profissional enfermeiro, juntamente com
a equipe multidisciplinar, pode apoiar, orientar e avaliar a necessidade do corpo
enfermo, proporcionando-lhe suporte emocional e segurança. São eles que estão mais
próximos do corpo enfermo e podem estimulá-lo a expor seu mundo, seu ponto de
vista, discutir suas aflições, com a intenção de atenuar dúvidas e medos e, na tentativa
de amenizar suas dificuldades, auxiliá-lo a enfrentar a difícil crise, vivenciada num
momento atípico de sua existência.
Para tanto, é preciso que o enfermeiro lhe ofereça cuidados expressivos, que
adquiriu não somente com a habilidade técnica, mas também por meio da sua
percepção. A percepção é uma via de acesso ao mundo, essencial nas ações de
enfermagem, por possibilitar ao enfermeira conhecer e orientar o cliente durante o
processo de cuidar. Portanto, ela deve se colocar naquilo que percebe, ter sensações e
se deixar envolver intencionalmente, pois são essas condições que permitem “ver o
invisível no visível, correlacionar o olhar que escuta, o olhar atentivo ao olhar que fala
[...]” (POLAK, 1996, p.103).

domingo, 22 de janeiro de 2012

Maneiras de ser feliz...



Algumas Maneiras de ser Feliz

Acreditar que a nossa vida não é melhor
ou pior do que a de ninguém.
Nunca sentir-se maior ou menor, mas igual...
Fazer o bem sem olhar à quem
e não esperar nada em troca,
é uma maneira de encontrar a felicidade...
Procurar sorrir sempre,
mesmo diante das dificuldades e
não se envergonhar das lágrimas,
diante da necessidade,
é outra maneira de irmos ao encontro dela...
Ser humilde, prestar favores sem recompensas
abrir as mãos e oferecer ajuda,
é uma maneira de buscar a felicidade...
Chorar e sofrer, mas lutar e procurar vencer,
sem deixar o cansaço te derrotar,
nem o desânimo ou o preconceito te dominar,
é uma maneira de ganhar a felicidade...
Aprender à defender seus ideais e
a amar seus semelhantes,
à conquistar seus amigos pelo que é
e não pelo que queiram que seja,
é mais uma maneira de abraçar a felicidade...
Saber ganhar e saber perder,
é uma rara conquista, mas você consegue...
Tenha fé, acredite em Deus!
Viva cada momento de sua vida
como se fosse o último.
Faça de sua vida uma conquistas de vitórias,
uma virtude e aproveite tudo
o que ela te der como oportunidade...
mesmo sofrendo, sofra amando...
..pois é através do amor
que você encontrará as chaves para
abrir as portas da felicidade...

E tenham uma maravilhosa semana.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Arritmias,saiba um pouco...

Boa tarde amigos.Hoje eu vou falar um pouco sobre arritmias cardíacas,como eu ja havia postado à alguns dias atrás sobre minha sogra Regina que teve um AVC. Ela saiu do hospital está bem graças a Deus, mais a sequela fica e é uma luta o tempo todo,com os devidos cuidados, as fisioterapias, enfim muito trabalhoso para o paciente e os familiares é ai que entra a tal da arritmia.Sim foi essa a causa do AVC que ela teve.Digamos assim por um descuido,por ser uma pessoa saudável e forte ela não deu importância a um detalhe tão perigoso pra nossas vidas.Vou postar aqui um pouco do que sei, e assim como eu, tenham os devidos cuidados para que não aconteçam coisas piores.


Arritmias Cardíacas

O que são arritmias cardíacas?



As arritmias cardíacas são distúrbios da condução do impulso elétrico do coração, que podem se manifestar como alteração do ritmo ou da freqüência cardíaca.



O sintoma mais comum associado às arritmias cardíacas é a palpitação, aquela sensação de que o coração bate muito rápido ou então muito forte especialmente após um pequeno período de pausa. No entanto, alguns pacientes podem referir também fraqueza, transpiração, falta de ar, tontura, dor no peito ou até mesmo desmaio. A gravidade da arritmia depende completamente do diagnóstico preciso e específico de cada paciente. Por isso, além da consulta com um cardiologista, pode-se lançar mão de exames complementares como eletrocardiograma, Holter, ecocardiograma, entre outros. A determinação do tipo específico da arritmia, da gravidade e dos sintomas associados vai determinar tratamento, que pode ser desde o uso de medicações até a realização de procedimentos invasivos como a ablação.



Conheça os principais tipos de taquiarritmias:



- Extrassístoles: Na grande maioria das vezes fenômenos bastante benignos, as extrassístoles são batimentos cardíacos que ocorrem precocemente, ou seja, antes do momento previsto. Em geral são secundárias a estados mais dinâmicos, quando as fibras cardíacas estão mais excitáveis. Isto ocorre mais frequentemente quando estamos mais ansiosos, desidratados, durante a atividade física extenuante, após a ingestão de doses elevadas de cafeína ou administração e estimulantes. Aí estão incluídos alguns anti-gripais, alguns antidepressivos e muitos medicamentos para perda de peso. Poucas vezes é necessário algum tratamento específico, mas quando for adequado a terapêutica é relativamente simples. É preciso consultar um cardiologista especialmente quando as extrassístoles são muito frequentes e incômodas ou quando ultrapassam 2 a 5% dos batimentos totais em um Holter (monitorização elétrica cardíaca de 24h).



- Fibrilação Atrial: A Fibrilação atrial é a arritmia com significado clínico mais frequente na população.



- Taquicardia Supraventricular: Comum em jovens e quase sempre muito benigna, a chamada "Taqui-Supra" compreende um grupo de arritmias de apresentação súbita e resolução rápida, bastante desconfortáveis devido à elevada frequência cardíaca que atingem, mas raramente fatais. Podem atingir frequências cardíacas maiores de 200 batimentos por minuto. Podem cessar espontaneamente, após manobras específicas realizadas por um médico ou medicamentos aplicados de forma endovenosa no pronto socorro. Quando muito recorrentes, como ocorrem devido a pequenos "curtos-circuitos" elétricos, em boa parte das vezes podem ser curadas com um cateterismo específico (ablação).



- Taquicardia Ventricular: Esta arritmia é considerada grave na maioria das vezes e tem potencial de levar à morte quando não tratada adequadamente. Frequentemente leva a sintomas graves, como falta de ar intensa, dor no peito, desmaio e até parada cardíaca. Está associada muitas vezes a doença coronariana aguda, como angina e infarto, ou também a doenças cardíacas graves e avançadas. Em jovens, pode estar associada a doenças genéticas e é responsável pela morte súbita de alguns atletas que não a haviam diagnosticado. Quando identificada é normalmente necessária internação em leito monitorizado para complementação diangóstica e verificação do possível risco de recorrência e suas causas.



- Fibrilação Ventricular: É a arritmia encontrada na parada cardíaca, frequentemente ocasionada por infarto, angina grave ou doenças cardíacas avançadas. raramente reverte sozinha, sendo a desfibrilação elétrica uma das únicas formas de reversão. Como a coração fica sem batimentos, é necessário a realização de manobras de ressuscitação cardio-pulmonar para manter a perfusão coronariana e cerebral até o sucesso da reversão. Caso esta não seja realizada nos primeiros minutos após a parada cardíaca, as chances de sobrevivência tornam-se muito remotas.


Se cuidem amigos e tenham uma vida saudável dentro do possóvel...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Guarde isso no coração...



Guarde isso no seu coração

Não espere o vento soprar na sua direção, nem corra atrás do vento.
A vida está dentro de você e viver este dia é o melhor que você pode fazer. Não deixe alguém esperando pela sua palavra. Abra o seu coração e olhe para a dor da humanidade. Do seu lado pode estar alguém que sofre em silêncio.

Não se feche nem retenha as coisas boas. Solte, libere a sua melhor parte. Há muitas mãos estendidas, Há muitos rostos chorando, Há muitas vidas precisando de você. Há dor no mundo! Há fome! Há luta!
Há dor sobretudo NA ALMA das pessoas. Você pode, se você acha que pode. Faça algo neste dia. . .

Pode ser que amanhã a sua palavra Fique presa na garganta porque A morte se sobrepõe a vida. Não retenha a sua fidelidade, O seu gesto de amor, A sua solidariedade, A sua amizade,
O seu melhor sentimento.

Não sabemos o que nos espera no próximo minuto. Uma existência pode se esvair num segundo. Faça a sua parte no mundo. Não silencie, não se omita.

Pode ter certeza. Algum coração neste momento bate por você, Uma alma ferida precisa das suas palavras, Um amigo espera seu gesto, Um faminto espera o pão, um doente a cura, Alguém que você nem conhece deseja Intensamente estar vivo e no seu lugar.

Deus habita no meio daquele Que tem o maior sentimento do universo: O AMOR !!! Ama teu próximo - como a ti mesmo.

(Dulce Regina Breim)

Tenham um ótimo final de semana...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Diminua o passo...



Diminua o Passo...

Alguma vez você já observou crianças num carrossel? Ou ouviu a chuva batendo no chão? Alguma vez já seguiu o vôo errático de uma borboleta? ...ou fixou o olhar no sol no crepúsculo?

É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa... o tempo é curto, a música vai acabar. Você corre através de cada dia voando?
Quando você pergunta “Como vai?” Você escuta a resposta?
Quando o dia finda, você fica deitado na cama, com os próximos afazeres rolando por sua cabeça?

É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa... ...o tempo é curto, a música vai acabar Você disse alguma vez a uma criança: “Vamos deixar para fazer isto amanhã?” E na sua pressa, não viu a tristeza dela? Perdeu contato, deixou uma boa amizade morrer porque você nunca tinha tempo para ligar e dizer “Oi” ?

É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa... o tempo é curto, a música vai acabar... Quando você corre tão depressa para chegar a algum lugar, você perde metade da satisfação de chegar lá. Quando você se preocupa e se apressa em seu dia todo, é como se fosse um presente que não foi aberto... um presente jogado fora!

A vida não é uma corrida...
... Leve-a mais devagar...
... Ouça a música...
... Antes que a canção ACABE!
Você sabe o hoje mais nunca sabe do amanhã...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fé,esperança e amor...


Fé, Esperança e Amor

Um dia, a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR saíram pelo mundo para ajudar os aflitos. Quem das três, seria capaz de realizar o melhor trabalho para a glória de Deus?
À beira da estrada da vida, encontraram um homem pobre que sofria com uma doença que o deixou paralítico desde nascença. Mendigava às almas caridosas a fim de sobreviver. Diante daquela situação, a FÉ tomou a frente da Esperança e do Amor para resolver o caso. Disse:
-Esperem aqui, vou realizar minha obra na vida
daquele infeliz e tirá-lo daquela situação.
A FÉ trouxe ao homem a palavra de Deus e assim ela foi reproduzida no coração dele. Imediatamente aquele homem se rebelou contra aquela situação e usou a FÉ que tinha no coração para determinar
sua cura e, no momento em que orava, seus ossos
se juntaram e tornaram-se firmes.
Finalmente, ficou de pé e saltou de alegria.
Não precisava ficar mais à beira da estrada
para mendigar e muito menos padecer todas
as dores de antes.
Passadas algumas horas, o homem não tinha para onde ir. Nem casa, nem profissão, que lhe desse condições de se estabelecer na vida.
Neste momento a ESPERANÇA sentiu que era chegada a sua vez de trabalhar. Ela o levou para o alto da montanha e fez com que ele visse os férteis campos da terra. Desta maneira, foi mudando o seu coração e o homem entendeu que podia prosperar.
Movido pela força da ESPERANÇA, ele se pôs a caminho. Logo conseguiu um emprego, em uma fazenda próxima, e rapidamente aprendeu a cultivar a terra. Em pouco tempo, tinha juntado o suficiente para comprar seu próprio campo.
Com FÉ e ESPERANÇA, renovava suas forças a cada dia e, em poucos anos, expandiu grandemente seus negócios. Suas colheitas eram exportadas em navio, alcançando portos de todo o mundo.
Ele tinha muitos empregados e se tornou o homem mais rico da terra. A FÉ e a ESPERANÇA estavam satisfeitas com o maravilhoso trabalho que haviam produzido na vida daquele homem.
Então disseram ao AMOR:
- Não te preocupes em realizar tua obra. Vês que, juntas, mudamos completamente a vida deste homem, fazendo-o forte e próspero.
Assim, o Amor partiu em busca de alguém a quem pudesse ajudar. O império daquele homem se expandia por todo o lado, de forma que eram tantas as casas que muitas delas nem sequer conhecia.
Viajou o mundo inteiro e nada mais havia que o surpreendesse. Mas, com o passar do tempo,
o homem foi ficando triste e enfastiado.
- Tenho tudo que um homem possa desejar
- dizia ele - mas ainda me sinto vazio.
A FÉ e a ESPERANÇA conversavam o que podiam fazer para torná-lo forte como antes? Ele agora não precisava do milagre da cura nem da Esperança para crer no sucesso do seu futuro, pois era muito rico.
Então, as duas foram correndo em busca do AMOR , para lhe pedir ajuda.
O AMOR voltou com elas e realizou sua obra no
coração daquele homem.
Ao sentir AMOR , ele passou a entender Deus e a sua mais extraordinária obra. Surgiu a necessidade de ajudar outros com os mesmos problemas que os seus. A FÉ e a ESPERANÇA entenderam que, embora suas obras tivessem sido de grandeza extraordinária, com o passar do tempo, sem AMOR , tudo perdia o sentido.
A FÉ é rápida.... a ESPERANÇA permanece por mais tempo, mas o AMOR ... não acaba nunca!!!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Você é especial...



QUE VOCÊ SEJA ALEGRE,
mesmo quando vier a chorar.
QUE VOCÊ SEJA SEMPRE JOVEM,
mesmo quando o tempo passar.
QUE VOCÊ TENHA ESPERANÇA,
mesmo quando o sol não nascer.
QUE VOCÊ AME SEUS ÍNTIMOS,
mesmo quando sofrer frustações.
QUE VOCÊ JAMAIS DEIXE DE SONHAR,
mesmo quando vier a fracassar.
ISSO É SER FELIZ.
Que através desta mensagem você garimpe ouro dentro de si mesmo.
E SEJA SEMPRE APAIXONADO PELA VIDA.
E descubra que você é um
SER HUMANO ESPECIAL.

domingo, 15 de janeiro de 2012

"É Proibido


É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual".

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Pedi a Deus...




Pedi a Deus para ser forte,
A fim de executar projetos grandiosos.
E Ele me fez fraco
Para conservar-me humilde.


Pedi a Deus que me desse saúde,
Para realizar grandes empreendimentos;
Ele deu-me a doença
Para eu melhor compreendê-lo.


Pedi a Deus a riqueza
Para tudo possuir;
Ele me deixou pobre
Para não ser egoista.


Pedi a Deus poder,
Para que outros precisassem de mim;
Ele me deu humildade
Para que dEle precisasse.


Pedi a Deus tudo.
Para gozar da vida;
E Ele me deu a vida
Para poder gozar de tudo.


Senhor, eu não recebi nada do que pedi,
Mas deste me tudo que eu precisava.
E, quase contra a minha vontade,
As minhas preces foram ouvidas.


Louvado seja, Ó meu Deus,
Entre todos os homens:
Ninguém tem mais do que eu."


(Oração de um atleta que, aos 24 anos,
ficou paralítico e, na doença, encontrou Deus)
Palavras que coube em meu coração como se fossem minhas...

Tenham um abençoado fim de semana.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O socorro vem do cèu...

Hoje dia 13 de janeiro,o dia amanheceu triste, era mais uma prova que Deus nos enviava.Minha sogra Regina de 74 anos,uma mulher forte saudável,alguem que posso dizer que era difícil se preocupar com ela por ela ser tão saudável e forte simplesmente acordou com um AVC isquêmico,nada de muito grave mais que não nos impede de preocupar .Ela se encontra na UTI de um hospital e está se recuperando bem.Que Deus assim queira.Amém.


Quando, por ventura, você se deparar com um momento difícil, em que as crises aparecem gerando outras crises, não admita que o desânimo se aposse das suas energias. Eleve-se acima da tempestade, através da oração. Pense que Deus é o autor e o sustentador de todo o bem. Pequenos dissabores que estejam atingindo você são convites a reexame dos empecilhos que enchem a estrada da sua vida.

Discórdia é problema que está pedindo ação pacificadora. Desarmonias domésticas são exigência de mais serviço aos familiares. Doença é processo de recuperação da verdadeira saúde. Até mesmo a presença da morte não significa outra coisa senão renovação, e mais vida.

Pense nisso:
Sempre que as aflições visitem seu lar em forma de enfermidade ou tristeza, humilhação ou desastre, não se entregue ao desalento.
Recorde que, se você procura pelo socorro de Deus, o socorro de Deus também está procurando alcançar você!
Se a tranqüilidade parece demorar um pouco, persevere na esperança, lembrando que o amparo de Deus está oculto ou vem vindo.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chorar alivia o coração...

Aprendi que uma lágrima sincera nos alivia o coração


Aprendi que uma lágrima sincera nos alivia o coração;

Aprendi que chorar, nem sempre é tão ruim assim;

Aprendi que a saudade é algo que não podemos evitar,

E que viver sem ela, a vida não tem a mesma graça.

Aprendi que um grande amor, só se tem uma vez,

E que amar muito alguém é dividir toda a sua vida.

Aprendi que conviver não é suportar,

É respeitar as diferenças;

Aprendi que sentir ciúme é normal,

Mas ser obsessivo é perigoso.

Aprendi que se sentir amado é a melhor coisa do mundo,

E que fazer alguém se sentir amado é melhor ainda.

Aprendi que ser especial e fazer alguém se sentir especial,

E fazer alguém se sentir protegido, mesmo que seja com palavras.

Aprendi que amigos nem sempre são sinceros,

Mas nem por isso devemos ser enganosos.

Aprendi que o tempo leva toda a dor,

Mas as cicatrizes são marcas eternas.

Aprendi que viver um sonho é bom,

Mas que viver sonhando pode ser utópico.

Aprendi a ser feliz, a sorrir, a chorar, a amar, sofrer,

Mas ainda não aprendi como conviver com a dor,

Com a enfermidade e com o medo de morrer!



Alguém tem a Fórmula?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Fácil e difícil


Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.


Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e, Difícil é segui-las...
Fácil encarar um novo médico,difícil é ouvir dele um novo diagnóstico para sua vida.


AAAA se não existisse Deus em minha vida,eu jamais teria forças pra enfrentar e passar por toda essa turbulência que é o meu viver.Que Deus me guie e cuida de mim até meu último momento.AMÈM

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O vencedor e o perdedor...

O Vencedor e o Perdedor



Um vencedor é sempre parte da resposta Um perdedor é sempre parte do problema Um vencedor possui sempre um programa Um perdedor possui sempre uma desculpa Um vencedor diz "Deixe-me ajudá-lo" Um perdedor diz "Não é minha Obrigação" Um vencedor vislumbra uma resposta para cada problema Um perdedor vê todos os problemas, sem Resposta Um vencedor diz "Pode ser dificil, mas não impossivel" Um perdedor diz "pode ser possivel, mas é dificil" Um venvedor entende que sem Deus não poderá encontrar-se com o melhor, para a sua Vida. Um perdedor crê que pode viver sempre baseado em seus Recursos póprios e seu orgulho pessoal.

Desafie seus problemas e comece a semana vencendo...E que Deus te abençõe.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Aceitação...

Aceitação

Por que simplesmente não aceitas os fatos
e vives a vida com tudo que ela te oferece?

Te perdes e perdes tanto tempo procurando explicações
para as explicações, que a razão verdadeira acaba ficando terrivelmente mutilada, transfigurada,
e o fato perde a razão de ser.

É na simplicidade e na alegria com que vives
e realiza as tarefas, desde as maiores até
as menores, que encontrarás respostas.

Quando cessarem tuas buscas e tua alma aceitar
"sem lutas", todo o teu dia-a-dia, terás então,
enfim satisfeita, tua necessidade de questionar.

Verás simplesmente o que simplesmente recebestes,
e distribuirás fartamente o que simplesmente tens na vida:
a própria vida!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Idade de ser feliz...



A idade de ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz.

Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...

Mário quintana

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mau costume...



A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.
Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.


È essa a vida de um cardíaco que acha que já estamos morrendo...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Agenda pra 2012...



Agenda da felicidade
O Sorriso
É o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O Diálogo

É a ponte que liga as duas margens, do eu ao tu.
Transmite-o bastante.

O Amor
É a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a).

A Bondade
É a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A Alegria
É o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A Paz na Consciência
É o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A Fé
É a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade.
Utilize-a sempre.

A Esperança
É o vento bom enpurrando as velas do nosso barco.
Chame-o para dentro do seu cotidiano..

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Em 2012 reivente-se...


Reinvente-se


Todo o dia quando você se levanta , a vida lhe presenteia com mais uma oportunidade para mudar , crescer e evoluir , mas nós acostumados com a nossa rotina diária , relegamos esta oportunidade e passamos mais 24 horas sem realizar nada de novo , nada surpreendente, continuamos algemados a nossa limitações diárias , tomamos o mesmo café , fazemos o mesmo caminho para o trabalho , levantamos e vamos dormir praticamente ao mesmo horário , realizamos as mesmas tarefas , almoçamos e jantamos uma variação limitada de alimentos , amamos sempre do mesmo jeito , tornando a vida mais uma atividade a ser cumprida. PARE.

Conheço pessoas que sonham com um amanhã diferente cheio de aventuras e oportunidades mas não têm espaço na agenda para fazer isso , enfim estão procrastinando a vida. parecem que estão apenas acumulando os anos para se aposentarem da vida.

Reinvente-se.

Acorde mais cedo e assista o nascer do sol , altere o cardápio do café da manhã , faça caminhos diferentes para o trabalho , desligue o radio , leia os outdoors na rua , estacione o carro sempre de um modo diferente , almoce com pessoa diferentes em lugares diferentes , mude seu visual , convide seu amado(a) para fazer coisas diferentes , deixe bilhetes apaixonados pela casa , elogie seus filhos , assista um filme polemico ou um drama sem medo de se emocionar , descubra os seus sonhos e os coloque na frente da sua lista de prioridades , recupere aquela energia de quanto tinha pouco mais de 20 anos e o mundo estava a seus pés , pronto para ser conquistado.

Em 2012 Mude algumas atitudes e surpreenda a si mesmo...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

FESTAS>>>cansaço.

1º dia do ano "festas",muita música, comidas e bebidas...Embalando do forró ao funk.




2º dia do ano descanso,descanso e descanso.Repouso recompondo as energias gastas rsrs...
E sejam feliz nesse ano que se iniciou,com muita paz,saúde ou se tratando direitinho ta bom?Que Deus abençõe a todos.